quarta-feira, maio 30, 2007

Nostalgica imagem

por Keissy Carvelli


Disponho-te na sua imperfeita perfeição até mesmo com cara de sono vestida num moletom velho!



[Keissy está agora com frio e saudade, porém em alguns minutos estará na cama, bem aquecida pelos seus três cobertores! Mas..e a saudade?]

terça-feira, maio 29, 2007

Menino dos Olhos

por Keissy Carvelli

O Bush tem uma visão semi-ótima do mundo: disse conseguir enxergar os perigos de Israel- ou sei lá onde mais ele tenha soldados atirando- até mesmo quando mais da metade de sua população não vê a menor necessidade na manutenção dessa "Guerra contra o Terror".

Terror, meu caro presidente do mundo inteiro, é ter um só país controlando os caminhos seguidos; terror, meu caro amiguinho do peito, é ter uma propaganda de consumo quando as condições naturais pedem alforria; e terror ainda maior, meu prezado político-homem-de-negócios, é saber que suas decições são alheias às necessidades globais, e visam apenas sua esplendorosa economia, com o perdão do tom de irônia, mas a pobreza faz isso mesmo, cria sentimentos sarcásticos!
A propósito, trate de fazer um consórcio de um bom meio de locomoção que te leve à outras dimensões quando esta afundar nos mares do seu patriotismo!


[Ás vezes me pergunto o que aconteceria se por um grande acaso do destino um dos aviões do Bush caísse com ele e mais uns coleguinhas dentro....] - eu poderia jurar que não sou revolucionária, mas já passou da meia noite e a essa hora os anjos estão dormindo e não poderiam dizer amém!-

sábado, maio 26, 2007

Constando

por Keissy Carvelli

Entrego-me a qualquer onda passageira ou não, e deixo o sal de suas águas poluírem meus poros em preenchimento; acordo ao sol e ponho-me a delirar sobre o segundo seguinte, quiçá futuro de um mês.
Os sabores derivam dos detalhes, dos gestos inesperados, das letras inspiradas, dos noites sonhadas, da conta mal paga, da luz quase acesa, da penumbra clareada. São as brigas internas ativando a circulação, levando sangue às celulas, aos orgãos, ao coração.
É a oratória efetivada numa frase alheia, num olhar equidistante da saudade e do sorriso; é a parte dando forma a um todo do qual descubro em pontos, em vírgular, em reticências...

E quanto ao mistério? Reticências...


[E como diria o velho sábio esquartejador: vamos por partes]

E, piadinhas a parte, não é que estou de fato gostando disso!

sexta-feira, maio 25, 2007

Fim de Noite

por Keissy Carvelli

"Acordei com o seu gosto
E a lembrança do seu rosto
Porque você se fez tão linda
Mas agora você vai embora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar
A vida inteira de um inseto
Um embrião pra virar feto
A folha do calendário
O trabalho pra ganhar um salário
Mas daqui a um mês
quando você voltar
A lua vai estar cheia
E no mesmo lugar
Se eu pudesse escolher
Outra forma de ser
Eu seria você
E a saudade em mim agora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar
Ser campeão da copa do mundo
Um dia em Saturno
Pra criança que não sabe contar vai levar um tempão
Daqui a um mês
quando você voltar
A lua vai estar cheia
E no mesmo lugar"



[Quanto Tempo Dura Um Mês- Biquini Cavdão]

P.S: Não gosto de postar letras de músicas, mas essa surgiu do nada e expressa tudo!

quinta-feira, maio 24, 2007

Análise Sintática

por Keissy Carvelli

Aula de Português:

O Sujeito manda no Verbo, que por sua vez dá ordens ao Objeto Direto.

"Eu sinto sua falta"

Eu: sujeito
Sinto: verbo
Sua falta: objeto direto

Logo, a "sua falta" deveria concordar com o verbo "sentir".!

quarta-feira, maio 23, 2007

Ponteiros

por Keissy Carvelli

Não suporto a indefinição dos aspectos, a minha falta de entusiasmo, a falta de alheios; todos os circuitos estão falhando, minha memória está distante, minhas incertezas gritantes..e a saudade, ah dessa eu já nem falo!
Descobri não saber andar tão bem na corda bamba, descobri não saber deixar de sentir, descobri a respirar sem ar, andar sem luz, cair e levantar! Descobri ainda não saber guardar tudo dentro de mim.
As inúmeras contradições são minhas noturnas divagações, por onde passeio diante de mim, dos céus, das facas e canções; os tropeços e falta de expressão são meus complexos refletidos no espelho por onde não me vejo mais.
Meus dedos cansados de afogar meus pensamentos em linhas escondidas dedilham cordas sem emoção, refazem os antigos acordes e correm para o relógio na tentativa de ver os ponteiros correndo de encontro a você.

terça-feira, maio 22, 2007

C.!

por Keissy Carvelli

Meu pai é, definitivamente, um cara com C maiúsculo de centrado e cuidadoso com aquilo que fala!


P.S: e ele definitivamente sabe ter o tipo de conversa que te deixa com um nó na garganta, sem criar qualquer sentimento de raiva!

domingo, maio 20, 2007

Bússola de Sentimentos

por Gleice Couto

Será que estou apenas escondida de mim mesma?
Ou apenas do que pretendia ser?
Poderia somente me deitar aqui...
E ficar quieta... Mesmo quando grito...
Sentindo minha respiração... Mesmo quando não respiro...
Te ansiando... Mesmo quando não quero...
Ao seu lado, distante, mas junto de você
Dos gestos de suas mãos, que uma vez vi...
Compreendi... Senti...
Dos sorrisos de seus olhos, que um dia fitei...
Contemplei... Me achei...
Mas há longas estradas de barro a serem percorridas
Obstáculos não existentes que criamos e alimentamos
Em paralelas contrárias...
A leste, norte, sul e oeste...
Na dúvida entre escolher qual trilha seguir
Tento consultar a minha bússola de sentimentos em teste
Apenas uma experiência reprovada na indicação do rumo sugerido
Aquém do que tenciono e do que preciso
Na direção sudeste e até mesmo nordeste do que é indefinido.


Mode: confused.

sábado, maio 19, 2007

Típicamente meu

por Keissy Carvelli

Sou a típica engraçadinha desvaiarada e impulsiva, que faz, até mesmo, piada sobre ela mesma!


Ah, e egoísta também, já que só escrevo sobre o meu eu, e ele mesmo!

P.S

por Keissy Carvelli

Estou cansada de ter o mundo analisando minhas atitudes, e julgando com um certo ou errado cada uma delas!
De ontem em diante estarei bem a qualquer dia e horário, e nada mais será explorado como foco de análises!


Tenho 18 anos, e como esteriótipo devo me sentir a dona-da-verdade-nariz-empinado-último-grão-da-feijoada, e assim será!

Inside

por Keissy Carvelli

Precisava escrever, mas não sabia ao certo o que. Tudo tão incerto me faz pensar e indagar mais, falar e fazer menos.
Sem respostas, eu então tento suprir a ausência dos tremores, dos arrepios, tento driblar as dúvidas, fingindo não prever o futuro!

Amanhã é dia de beber e gastar créditos com mensagem, amanha é dia de filosofar entre amigos, e hoje é apenas uma noite sem meias palavras, nem inteiras!

E por um único segundo eu me perco dentro da saudade dos teus sorrisos.

sexta-feira, maio 18, 2007

Abrindo a porta

por Keissy Carvelli

Sabe quando você chega em casa e tudo parece estar fora de lugar?
Pois é, descubri que o tudo em questão sou eu, em carne, osso e saudade!

domingo, maio 13, 2007

A Outra.

por Luisa Cabrini

Era uma vez...


uma garotinha que sempre fugia de si mesma, buscando nos outros o que faltava nela própria...
Ela adorava usar uma máscara para ela mesma e saía sempre para tentar distrair o foco do que se passava em sua vida com alegrias efêmereas.

Era uma pequena menina, na verdade uma grande mulher, que ainda não tinha acordado para vida e descoberto o que ela realmente era por trás das máscaras para a sociedade e dos momentos felizes e infelizes que retalhavam a sua existência... ela apenas existia.

Existia de um jeito cinza, parecia viver um eterno dia nublado de outono. Sorria sim, mas poucas vezes era sincero. Chorava sozinha, mas logo se controlava pois eram nesses momentos que ela se descobria, sem máscaras, sem festas, sem influência alguma ao seu redor... descobria o que realmente sentia, o que realmente pensava, o que realmente tinha dentro de si. E não descobria a alegria, o riso, o bom-humor, o amor. Por isso fazia questão de se controlar e voltar a esconder-se de si mesma. Era um jeito de não sofrer. Simplesmente fingir que era feliz. Que acordar era uma alegria, que a rotina preenchia sua vida e que tudo ao seu redor só lhe fazia bem.
Claro que algumas poucas coisas, alguns amigos, uma música ali, um filme aqui sempre lhe faziam bem. Às vezes ela se via rindo, feliz e contente e sem máscaras. Ah, como isso era bom!
Mas eram momentos e algumas pessoas que conseguiam isso.
Por que isso? Por que não podia ser sempre assim?

A pequena mulher então, começou a se questionar. E com isso, foi afundando em reflexões e se aprofundando no seu próprio ser. Começou a se descbrir - e a não ter medo dela mesma. Passou a não usar mais máscaras para ela mesma. Escondia o que sentia só quando era necessário - ou seja, para se proteger dos outros e das consequências que a vida acabaria trazendo.

E assim a garotinha (ou mulher?) foi amadurecendo e se conhecendo, conhecendo assim também o mundo e a sua própria vida. E foi assim que ela começou a viver e não apenas existir. Aos poucos foi descobrindo que nem tudo é do jeito que se quer, mas de um jeitinho ou de outro ela conseguiria fazer com que fosse, pelo menos por um momento.

E foi assim que ela se descobriu e descobriu que poderia amar e ser amada. Às vezes sofria, mas também causava sofrimento. Ria, chorava, cantava, gritava, pulava, bebia, dançava, conversava, beijava, se descabelava e assim vivia, dia após dia, sem arrependimentos e sem deixar apenas a vida passar diante de você.

E foi assim que ela deixou esse mundo. Pelo menos conseguiu aproveitar cada pedacinho ao seu tempo. Se não aproveitou também, nunca irá saber que faltou algo para ser explorado.
Mas isto também não faz muita diferença agora.

sexta-feira, maio 11, 2007

Pleonamos Interior

por Keissy Carvelli

A sala quente inspira novos sabores, novas menções e me prova exatamente minha certeza de futuro de vida.
Do outro lado, onde as incertezas priorizam, encontro minha frágil dúvida sobre como poderia continuar com tudo isso. O aspecto físico/hormonal discute com o emocional, e ao fim nada mais é separado, e minha raiva em forma de silêncio me torna um ser tão incrédulo e covarde quanto uma mocinha fútil de filme qualquer. [desculpe-me a mocinha]
Procuro encarar os fatos, e me prender nos antigos valores meus, mas a falta de paciência corrói meus olhos, suga meu ar, aumentando ainda mais a vontade de correr, fugir, ou simplesmente fazer tudo voltar a ser como antes.
Eu poderia estar bebendo, pulando, e jogando meia dúzia de palavras gritadas fora, no entanto econtro-me no vão mais assombroso, no cômodo mais escuro da casa, e sua aparência é tão fria quanto o dia lá fora. Meus atos esperam apenas o seu, e vejo que não os tenho.
Justificar os sentidos pela forma de ser me parece fácil, já que o trabalho de mudança deve e está todo concentrado em minhas mãos...essas mãos que só procuram seus dedos por baixo do cobertor...
Com dois passos te alcanço, todavia não te tenho; com um sorriso te arranco um beijo e nenhuma palavra; com meu silêncio arranco o teu nada, o teu vazio; e com meu discurso direto e indireto consigo o dobro de dúvidas e de incertezas.
Melancolia de final de noite, dramaturgia de um dia todo buscando um sentido, um simples significado sem ao menos conseguir um terço; minhas horas estão sendo passadas assim, e como mais um pleonasmo não sei o que fazer!
Espero uma resposta tua, se é que algum dia terei...


?

por Keissy Carvelli

...inversão de valores, e não são os meus!

quarta-feira, maio 09, 2007

A falta do nexo

por Keissy Carvelli

Os dias confundem-se numa atitude impulsiva e imprópria, e todas as vagarosas certezas já conquistadas dissipam-se num sorrateiro vento istantâneo que passa pela janela do meu quarto, levando ainda meus olhos, meus tatos, minha paciência.
As palavras estão perdidas, eu estou perdida de mim, perdida em você, afogada num bando de sentimentos estúpidos que invariavelmente me levam ao mesmo ponto de partida, sem nem conhecer o de chegada. Eu mudo, falo, expresso, distribuo meus atos sem qualquer planejamento, e com tudo isso ainda não sou capaz de desfazer um mísero detalhe, um maldito de um antigo amor que vez ou outra dá sinal de vida dentro do teu peito, e me aperta dentre todos os espaços existentes.
Duvido de mim, da minha presença, dos meus objetivos, do destino, do acaso, e de todos os contos de fadas presentes em minha cabeça; o filme começou, o jantar é a luz de velas e eu, sentada à sua frente indago: por quê?!
São tantos os caminhos, tantas as memórias, os medos traduzidos e apagados nos beijos, tão intensos são os abraços, o desejo, a saudade...eu faço tanto pra lhe por no rosto um simples sorriso, eu dou tanto de mim para não te ver chorando...as poesias, são tuas, e só tuas! Os planos, os sonhos, os sonos...
Apega-te mais a mim, sinta-se mais em mim, encontre teu resto em mim...
Não, não devo pedir, não devo dizer nem mais uma palavra, não devo sentir, eu não deveria sentir, mas sinto e não me arrependo. Raios, quantas contradições!
Como sou capaz de me deixar contradizer por você? Como posso sorrir enquanto choro, entender enquanto tenho raiva, te querer tomar em meus braços quando devo te afastar??
Como te trago pra perto quando me machuco? Como salivo a boca quando devo jorrar as palavras??
Como perco a poesia, a sintaxe, e a rima? Como entro em confusão quando sou inteira de certezas??
Ahhhhh......como deixei tudo acontecer????
Desculpe meus erros, mas tenho horror às suas confusões, não suporto tua inconstância, teus equilíbrios que me desfazem em antíteses, tuas cautelas que me enchem de medos.
E eu só queria te conquistar, só queria te fazer feliz, só queria estar com você, e agora não estou nem comigo mesma!

Maldito texto mal feito....perdoem a falta de nexo! Os amores assim sempre serão!



terça-feira, maio 08, 2007

Três minutos

por Keissy Carvelli

A sala gozava de uma penumbra suave, tão visível quanto os olhos quase fechados, distribuídos por aquele corpo tão confuso e cheio de si inteiramente preso em meus braços.
Os lábios abriram-se num tom calmo, de um ar rarefeito e com poucas palavras pediu-me água; sorri pelo simples pedido, e completei perguntando-lhe que mais queria, os olhos fecharam-se de vez e uma única palavra se desfez em forma de pedido: VOCÊ!
A respiração não acompanhou o pulsar descontrolado do meu coração, e confesso que o mais difícil foi me levantar daquele sonho e ir até a cozinha buscar um simples copo d´agua gelada!

quarta-feira, maio 02, 2007

Peco, se for!

por Keissy Carvelli

Minha mãe é, definitivamente, o tipo de pessoa que eu não gostaria de conviver nem por um segundo. Talvez só pela minha infância já foi o suficiente!
E se ao ler essa frase você levou a mão à boca, achou um absurdo e ainda me rogou uma praga dizendo que mãe é sagrada e falar assim deste ser tão fraterno é pecado, te convido a passar um mês em casa!

E Feliz dia Das Mães!!

Uhul!

Voltar a ser bom (Parte 1)


Por Marcos Paulo


Quero me desprender de tanta coisa.
Tenho que me prender a tanta coisa.
Quero você e ao mesmo tempo eu acho que não vai dar mais.
Quero outros afazeres... outros pensamentos... outros ares... outras formas de me importar... outras tantas coisas...

Quero que essa dor de cabeça que sinto agora, por exemplo, vá embora.
E, junto com ela, todas essas coisas as quais eu quero me desprender.

Quero que você me tome de assalto, que me pegue em seus braços, que me beije como nunca antes tivesse; que me fizesse ter mesmo a certeza de que você me ama. Puxa, queria tanta coisa de você...

Mas, o que quero mesmo, é voltar a ser bom.
Como antes.


Na foto: palmeiras da Floresta da Tijuca.

Extremos suspiros

por Keissy Carvelli

Meus olhos suspiram fadigados
Destruídos na paciência
Nos meus próprios exageros
Só meus! Fartos e cansados
Só meus!

Procuro-te nos versos
Tão sóbria nos sentidos,
Tão sólida em minhas mãos
Tomo-te num só gole
Sonho-te nos sonos perdidos.

Leio teus olhares
E o mundo inteiro eu faço parar
Diante dos teus sorrisos,
Dos teus jeitos, aspectos...
Amo-te só por amar

Só meu é o exagero,
O extremo, e os absurdos
Só meu é teu beijo
Teu cheiro, tuas maneiras
Só meu o dilúvio dos meus mundos.

A culpa, a pressa
Inverte meu jogo
Meu ganha e perde
Traz consigo a velha idéia
Contida na doce espera