por Keissy Carvelli
Sinto os cacos sob os pés
Espalhados, jogados sobre o chão
E a sorte diluída é o meu café da manhã
Cansada de seguir a pé, deixo a minha fé em suas mãos
Tiro o casaco, escondo o rosto
Desisto da expressão
E o mar não trouxe você pra mim
O mar esqueceu o caminho de volta
Perco o sono
Desfaço meus planos
Entrego a noite ao dia
Faço do sol escudo, da lua amiga
Da frente o verso
Do verso a rima
Escuto sons que não são meus
Água com sal desfaz o céu
Que há em mim
Soluços me interrompem ao meio
Quem eu sou
Seu devaneio
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Devaneio
Postado por
Equipe Rabiscos À Mão Livre
às
7:20 PM
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3 comentários:
lindo! lindo! lindo!
"Soluços me interrompem ao meio
Quem eu sou
Seu devaneio"
que orgulho da minha amigaaaaa! *cries*
queria escutar a melodia dessa música que vc fez! me manda? :oP
:o***
Eu sei que vc escreveeeeeeee muito bem.. Q canta muito bem.. Que toca muito bem ... MAS, eu nao escutei essa musica ainda PQ???????????
¬¬
Enquanto nao escutar ficarei assim ¬¬ Jatobá. De olho fechado pra vc tb!
Identifiquei-me muito com o seu texto. Tão próprio. Tão próximo. Tão salutar...
Tomei um susto... Este texto diz coisas que "meu bulbo" me fala a todo instante.
"Que há em mim
Soluços me interrompem ao meio
Quem eu sou
Seu devaneio"
Será que sou mesmo esta espécie de "devaneio"? A quem? Para quem? Por que? De qual forma? Por quais motivos?
Menina, você foi responsável por fazer-me pensar muito acerca das coisas.
Por isso que disse que era tão próximo. E agora? A curiosidade, ainda mais de te conhecer.
Abraços.
Bem-vinda.
Marcos Paulo
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