quarta-feira, janeiro 24, 2007

Poesia Urbana

por Gleice Couto

Incessante movimento
Entra rua
Corta vilarejo
Asfalto quente
Idéias derretidas
Surgindo faíscas
Sem tempo de serem modeladas
E a cada esquina alguém pede algo
Compaixão em forma de esmola
Atenção em forma de moeda

Metal, vidro e concreto
Elementos não certos
Violentados por mãos e pés
Homens em busca de seu tesouro
Encarcerados nas grades de ferro
Talvez esquecidos
Apenas não lembrados
Fuga do inconsciente tardio

Poesia caótica
Sem versos fixos
Para quem lê, sem lógica
Para quem escreve, verdade dita
Entenda de olhos fechados
Ou a veja na avenida
No dia-a-dia perdido
Na pressa de se chegar
Mesmo sabendo que não há partida
Em cada calçada a ser percorrida

3 comentários:

Bruna disse...

Já disse que sou sua fã? :)

Miguel Del Castillo disse...

glegleeeee
vc tá voltando! iupi!
haha
ei, tá ótimo o texto.
não sei pq na minha cabeça ele é um rap... não parece? estilo gabriel, o pensador... heheheheh

bjo!

Equipe Rabiscos À Mão Livre disse...

poema fdp...dos bons ainda

adoro qndo vc escreve sobre cotidiano-problema social

bjoooooo