por Gleice Couto
Incessante movimento
Entra rua
Corta vilarejo
Asfalto quente
Idéias derretidas
Surgindo faíscas
Sem tempo de serem modeladas
E a cada esquina alguém pede algo
Compaixão em forma de esmola
Atenção em forma de moeda
Metal, vidro e concreto
Elementos não certos
Violentados por mãos e pés
Homens em busca de seu tesouro
Encarcerados nas grades de ferro
Talvez esquecidos
Apenas não lembrados
Fuga do inconsciente tardio
Poesia caótica
Sem versos fixos
Para quem lê, sem lógica
Para quem escreve, verdade dita
Entenda de olhos fechados
Ou a veja na avenida
No dia-a-dia perdido
Na pressa de se chegar
Mesmo sabendo que não há partida
Em cada calçada a ser percorrida
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Poesia Urbana
Postado por
Equipe Rabiscos À Mão Livre
às
10:40 AM
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3 comentários:
Já disse que sou sua fã? :)
glegleeeee
vc tá voltando! iupi!
haha
ei, tá ótimo o texto.
não sei pq na minha cabeça ele é um rap... não parece? estilo gabriel, o pensador... heheheheh
bjo!
poema fdp...dos bons ainda
adoro qndo vc escreve sobre cotidiano-problema social
bjoooooo
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