quinta-feira, julho 19, 2007

Na boca do sapo

por Keissy Carvelli


Todos os indivíduos da mesma classe "parental" de uma mesma família deveriam, por lógica, escoltar e proteger uns aos outros dos comentários maldosos, e dos boatos recorrentes que por vezes surgem trazendo medo e problemas irreparáveis.
Usando o português bem claro e chucro eu diria que se a vida é individual as escolhas e problemas também devem ser, logo, eu não falo de ninguém e esse tal ninguém não deve falar de mim, certo? Não.
Por aqui os princípios são invertidos: a prima mais velha e gente boa de outrora torna-se a fofoqueira de agora, ferrando, assim, com a prima mais nova, no caso EU. A tia desocupada reproduz os boatos, a prima velha que tenta ser jovem comenta e se espanta, a pirralhada ouve e num processo "papagaio de pirata" imita os sons das novidades, e por fim, num lindo e hipócrito almoço de família as cabeças rolam na fogueira dos bons costumes, enquanto os tais moralistas se enfiam em brigas idiotas por dinheiro ou coisa que o valha.
E quer saber, se eu fosse rica tudo o que eu fizesse seria pseudamente aplaudido ou titulado como "aproveitar a vida", e não visto com esses olhos de desprezo e essas bocas de maldição.
Tirando uma conclusão eu digo: tudo o que é imposto não é bom, e família nada mais é do que uma bela imposição do Cara lá de cima, e perdoe-me a malcriação, mas na fila dos parentes eu tive um azar que vou te contar viu?!




[vou cortar meus pulsos com o cd da Gretchen e fugir para o México, vamos?!]

.Acho que preciso parar de ouvir Ana Carolina, essa noite sonhei com ela..e bem o sonho...=x.

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